SEREIOMEDUSO
Passa por mim passarinho
Não te enrede o torvelinho
Do meu cantar que mesquinho
Tenta afastar-te do ninho
Foge de mim sou recluso
Dos ardis que eterno uso
Prendo inocentes que abuso
Com meu torturar confuso
Prossegue em teu voo solto
Não deixe que eu te aprisione
Nesta cantilena insone
Que habita meu mar revolto...
(Comentando "Pássaro Cativo", de Ann Baudelaire).
.