À semelhança do Criador
Eu posso falar das trevas,
porque conheço a luz;
Eu posso falar do escuro,
porque conheço o claro.
Eu posso falar do vinho,
porque conheço a embriguez;
Eu posso falar do mel,
porque conheço o fel.
Eu posso falar do amor,
porque conheço o desamor;
Eu posso falar da dor,
porque conheço a alegria.
Eu posso falar de Deus,
porque conheço o amor;
Eu posso falar da ofensa,
porque conheço o perdão.
Eu posso falar da juventude,
porque conheço a velhice;
Eu posso falar da noite,
porque conheço o dia.
Eu posso falar da primavera,
porque conheço o outono;
Eu posso falar do inverno,
porque conheço o verão.
Eu posso falar da morte,
porque conheço o nascimento;
Eu posso falar do pão,
porque conheço a fome.
Eu posso falar da sede,
porque conheço a água;
Eu posso falar dos pássaros
porque conheço o espaço.
Eu posso falar da paz,
porque conheço a guerra;
Eu posso falar da verdade,
porque conheço a mentira.
Eu posso falar do não,
porque conheço o sim;
Eu posso falar da razão,
porque conheço a lógica.
Eu posso falar da justiça,
porque conheço o direito;
Eu falar do deserto;
porque conheço o oásis.
Eu posso falar das lágrimas,
porque conheço o sorriso.
Eu posso falar das abelhas,
porque existe o néctar;
Eu posso falar das flores,
porque existe a primavera.
Eu posso falar da poesia,
porque existe o poeta;
Eu posso falar da argila
porque sou escultor.
Eu posso falar da benção,
porque tenho mãos;
Eu posso falar da oração,
porque tenho fé.
Eu posso falar do Amor,
porque tenho coração.
Roberto Gonçalves
Eu posso falar das trevas,
porque conheço a luz;
Eu posso falar do escuro,
porque conheço o claro.
Eu posso falar do vinho,
porque conheço a embriguez;
Eu posso falar do mel,
porque conheço o fel.
Eu posso falar do amor,
porque conheço o desamor;
Eu posso falar da dor,
porque conheço a alegria.
Eu posso falar de Deus,
porque conheço o amor;
Eu posso falar da ofensa,
porque conheço o perdão.
Eu posso falar da juventude,
porque conheço a velhice;
Eu posso falar da noite,
porque conheço o dia.
Eu posso falar da primavera,
porque conheço o outono;
Eu posso falar do inverno,
porque conheço o verão.
Eu posso falar da morte,
porque conheço o nascimento;
Eu posso falar do pão,
porque conheço a fome.
Eu posso falar da sede,
porque conheço a água;
Eu posso falar dos pássaros
porque conheço o espaço.
Eu posso falar da paz,
porque conheço a guerra;
Eu posso falar da verdade,
porque conheço a mentira.
Eu posso falar do não,
porque conheço o sim;
Eu posso falar da razão,
porque conheço a lógica.
Eu posso falar da justiça,
porque conheço o direito;
Eu falar do deserto;
porque conheço o oásis.
Eu posso falar das lágrimas,
porque conheço o sorriso.
Eu posso falar das abelhas,
porque existe o néctar;
Eu posso falar das flores,
porque existe a primavera.
Eu posso falar da poesia,
porque existe o poeta;
Eu posso falar da argila
porque sou escultor.
Eu posso falar da benção,
porque tenho mãos;
Eu posso falar da oração,
porque tenho fé.
Eu posso falar do Amor,
porque tenho coração.
Roberto Gonçalves