O Silêncio das Escolhas.

Comparas, comparas, comparas...

A história do tempo.

A peremptoriedade das almas.

Agora que sinto os sinais.

Da vossa memória.

O silêncio profundo.

Dos grandes significados.

A luz que acendeu.

A vossa asseidade.

E despertou.

O que fazes, o que fazes, o que fazes...

Acesso ferroz do coraçao.

Agora que percebo o entendimento.

Do mundo.

Consigo enxergar.

Compreender.

A imaginação, poderá sonhar.

A sensibilidade chegou.

O murmúrio despertou.

Nada mais vai mudar.

Agora posso dizer de onde venho.

Quem sou.

Quais foram meus caminhos.

O destino me levou.

Ao sonho de uma grande intuição.

Posso dizer.

Como foi feito a minha memória.

Como funciona.

Minhas emoções.

De que foi feito o meu coração.

Venho do ar.

Respiro o hidrogênio do sol.

Sendo o brilho da luz a inspiração.

Que expande as partículas.

Das ondas de fotons.

Os sinais axiomáticos.

Que devem ser comparados.

Infinitamente mais.

Nunca antes procurado.

O mundo poderá descrever.

Acepção da beleza.

Comparas, comparas, comparas...

A recusa.

É imperdoável.

o domínio das palavras.

Eu sei imaginar os significados.

Pode comparar.

Comparas, comparas, comparas...

Pesquise.

Tente encontrar.

Agora olhe.

Tente enxergar o infinito.

Sentir a distância do tempo.

Compreender o reflexo do espelho.

Verificar-se as diferenças.

Sabe de onde venho.

Como foi feito minha memória.

O que sinto no coração.

E como funciona minha intuição.

A imponderável compreensão.

Nao quero apenas fazer fluir a conversa.

Sei por onde caminhei.

Os trilhos pelos quais passei.

Compreendo as exigências dos deuses.

Vi a exuberância dos campos.

As flores desabrochando.

Se desejar.

Posso dizer o significado.

Do silêncio.

Que ocupa os espaços da memória.

A linguagem oculta.

Presa ao deserto da imaginação.

Sabe qual o significado do destino.

Das ondulações do medo.

A chave que leva a perdição.

Posso reconstruir.

O eixo dos entendimentos.

É necessário realizar a comparação.

O olhar solitário.

O sonho imperdoável.

As metáforas lógicas.

Sentimento profundo.

De uma grande emoção.

Separas, separas, separas.

O oxigênio do ar.

Que funciona a razão.

A alma da essencialidade.

Dela mesma.

A escolha de um destino inexorável.

O tempo.

As coisas que foram.

Outras que não puderam ser.

O brilho indelével.

Das imaginações.

Esse é o instante.

Que não deve ser perdido.

Reflita, reflita, reflita...

O vosso desejo.

A vontade das suas ilusões.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 29/06/2014
Reeditado em 29/06/2014
Código do texto: T4862898
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