ENIGMAS...

Em tontas esquinas, delicadas espigas,

São beijos de válidas ausências,

São janelas com asas selvagens...

Folhagens da vida tombam de Torres,

São corações de cachos amargos,

Ceiam sob sombras chorosas...

Rios cegos te levarão?

Comerás uvas sem auroras?

Ou resistirás aos trigais da morte?