OBRA PROIBIDA

Fruto de amor clandestino,

semente vingada ao acaso,

indesejável menino,

sofri na pele o descaso.

Cresci, pois não houve outro jeito,

sozinho enfrentei a parada.

Como todos, não sou perfeito

mas trago a alma encantada.

Desde guri, um Poeta,

traduzi, em rimas, a vida.

Na cama, quase um atleta,

fora dela, obra proibida.

Persigo a meta que tracei,

comigo, o dom de iludir.

Das minhas palavras, sou lei.

Em cena, posso até mentir.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 23/06/2014
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