NADA SE ESPERA, DAS COISAS QUE O MUNDO TEM.
(Miasmo, em versos brancos)
“O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem”
- Carlos Drummond de Andrade -
Do mundo tudo se espera
Quão deforme que tudo vem.
Nada se espera do mundo,
Das coisas que o mundo tem.
Nada se espera de um homem,
Que só vive às coisas humanas.
Mas se pode todo bem esperar,
Do alheio às coisas mundanas.
Aquele que sublima sua alma,
Pode viver - é claro - no mundo...
O mundo não ganha esse homem,
Que possui sentimento profundo.
Não é fácil decifrar este enigma
De evolução ascensional renitente,
O estreito caminho é um apotegma,
O mais largo, facilidade evidente.
O homem não é um só Ser material.
É a psique o seu “Eu” mais central.
Não carece religião para isso saber
Basta ter Fé, no Criador Universal!
(Miasmo, em versos brancos)
“O verso é uma vitória sobre os limites da linguagem”
- Carlos Drummond de Andrade -
Do mundo tudo se espera
Quão deforme que tudo vem.
Nada se espera do mundo,
Das coisas que o mundo tem.
Nada se espera de um homem,
Que só vive às coisas humanas.
Mas se pode todo bem esperar,
Do alheio às coisas mundanas.
Aquele que sublima sua alma,
Pode viver - é claro - no mundo...
O mundo não ganha esse homem,
Que possui sentimento profundo.
Não é fácil decifrar este enigma
De evolução ascensional renitente,
O estreito caminho é um apotegma,
O mais largo, facilidade evidente.
O homem não é um só Ser material.
É a psique o seu “Eu” mais central.
Não carece religião para isso saber
Basta ter Fé, no Criador Universal!