À minha ex-amante
Que deplorável quando chorei por ti!
Desperdiçando água, que imprestável!
Nunca antes fiz algo tão lamentável,
Só melhorei quando de ti desisti.
Abraçando com tudo a vida do prazer!
Se disserem ou digo que tenho mulheres várias,
Tá errado! Porque elas que me têm ao bel-prazer,
Sempre, molhando suas santuárias,
Que coletivamente formam o jardim
Do melhor perfume neste mundo cruel e doente!
Confesso, contudo, uma coisa egoistinha:
Os chifres são dele, mas a dor é minha.
Sei, porém, que é melhor sorrir!, lactente!,
Prova a vida, que lamentar mais uma ida, enfim...