À minha ex-amante

Que deplorável quando chorei por ti!

Desperdiçando água, que imprestável!

Nunca antes fiz algo tão lamentável,

Só melhorei quando de ti desisti.

Abraçando com tudo a vida do prazer!

Se disserem ou digo que tenho mulheres várias,

Tá errado! Porque elas que me têm ao bel-prazer,

Sempre, molhando suas santuárias,

Que coletivamente formam o jardim

Do melhor perfume neste mundo cruel e doente!

Confesso, contudo, uma coisa egoistinha:

Os chifres são dele, mas a dor é minha.

Sei, porém, que é melhor sorrir!, lactente!,

Prova a vida, que lamentar mais uma ida, enfim...

Divum Malleus
Enviado por Divum Malleus em 16/06/2014
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