O Sentido do Mundo.

O sentido do mundo.

Finalmente.

O que estava previsto.

Aconteceu.

O mundo ficou pasmo.

A metafísica naturalmente.

Declinava-se ligneamente.

Encontraram-se.

Enfim.

O campo não era absolutamente.

Infértil.

Entretanto, a brisa até então.

Tinha sido suave com perspicácia.

Porque a mente funcionava-se.

Por ideologias.

Inexoráveis.

Não pela realidade.

O paraíso cheio de lagos vazio.

Contemplado pelo campo aberto.

Árvores secas.

O vento interminavelmente frio.

E imprecatório.

Ao redor estátuas de reis improdutivos.

A única sorte a alma era insensível à dor.

As tardes foram parcialmente escuras.

Como se fosse apenas universos contínuos.

Cada um olhando para o outro.

Peremptoriamente estupefatos.

Sem poder dizer uma palavra.

O cérebro sentia e sabia o significado.

Da verdade.

Da sua irrupção irrivalizável.

O puro concreto.

O tempo tinha ideologias exceleres.

Idiossincrasias diversificadas.

A extensão da complexidade dos mitos.

A razão era essencialmente lógica.

Porém, não existia a linguagem.

O mundo guardava dentro de si.

Todos os segredos.

Rebanhos de gados comuns.

Até mesmo os não pensados.

Por indeléveis imaginações.

Descritas as irrogações.

Intempestivas.

Existem sinais os quais.

Poucas razões podem sentir.

Mas o cérebro formatado.

Com memórias inteligentes.

Sabe diferenciar a linguagem.

Daqueles que são realmente.

Malandros profissionais do poder.

Até ao momento as estátuas.

Inimigas umas da outras.

Estão apenas no mundo racional.

Cartesiano.

Sem congeminência.

A dialética.

Aconteceu.

De forma desesperadora.

Em uma reunião.

Sem premeditação.

Ages quod agis.

Sem saber o significado.

Era tarde.

A noite se aproximava.

Foi o mais fantástico mundo.

Insípido a generosidade.

Os mortos iniciaram o diálogo.

Os homens pensaram.

Que tivessem vivos.

Batiam palmas.

Como se fosse genialidades.

Mas eram espíritos sem corpos.

Polimorfismos Abstratos.

Iniciara o exórdio discurso.

Surpresos ao mundo dos vivos.

Não tinha entendido a morte.

Muito menos a ressurreição.

Nasciam novos corpos.

Mas não existiam espíritos.

Para reencarnação.

O mundo vivia o mais absoluto.

Silêncio.

Para aqueles que compreendiam.

A razão de cada coisa.

Nada além do singelo entendimento.

Magnífico.

A felicidade e a dor se alternavam.

Até a redução de todas as lógicas.

Irreplegíveis.

A vida seria a contemplação.

Da mais inexaurível ingenuidade.

Autor: Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 14/06/2014
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