Deixar viver, deixar crescer
Deixo a ilusão partir
E me despeço do ego
Desafio o destino
E me ponho refém do tempo
Já vivi o que entendem por trevas
Já acreditei em anjos com asas
Me alimentei de falsos amores
Amei, odiei, me apaixonei
Brinquei de ser poeta
Já pensei mais com a razão
Já vivi demais com a emoção
Já me enojei com valores que criei
De ideais que segui
De verdades que nunca acreditei
Já me calei perante injustiças
Gritei e lutei pra ser ouvida
Me livro do viver do apego
Me enxergo, me apodero
A favor da luz
A favor do amor
Longe, longe o bastante
De toda e qualquer
Nova dor