Há quem more no deserto

Acredita-se que o homem, encontra abrigo em pensamento

Em meio a longínquos devaneios, foge enfim do desespero

De olhar a vida e encará-la, viver ao menos como um justo

Pois o justo, torna-se fraco quando olhado desse mundo

O cruel é exaltado, enquanto nobres homens humilhados

E a fuga do real, é encarada em ditadura, obscurecida

Em meio falsos cultos, então chamada de loucura

Mas quando o fim então chegar, a razão virá à tona

Justos serão justos e escravizados não serão então

Desse mundo de controvérsias, onde louco é o certo

E o certo não é o louco, é o outro...o que vive no deserto.

Isabela Marques Espósito
Enviado por Isabela Marques Espósito em 17/05/2014
Código do texto: T4810173
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