Há quem more no deserto
Acredita-se que o homem, encontra abrigo em pensamento
Em meio a longínquos devaneios, foge enfim do desespero
De olhar a vida e encará-la, viver ao menos como um justo
Pois o justo, torna-se fraco quando olhado desse mundo
O cruel é exaltado, enquanto nobres homens humilhados
E a fuga do real, é encarada em ditadura, obscurecida
Em meio falsos cultos, então chamada de loucura
Mas quando o fim então chegar, a razão virá à tona
Justos serão justos e escravizados não serão então
Desse mundo de controvérsias, onde louco é o certo
E o certo não é o louco, é o outro...o que vive no deserto.