Coração mecânico
Humanidade,
Perdeu-se banalmente,
Verdade
Lapidada cruelmente.
Compaixão,
Que foi extinta,
Já não mais existe.
Somos órfãos,
De pátria, raça sem lugar para chamar de lar...
Clamamos por amor paterno e materno,
Perdidos na própria chaga obscura.
Somos sombras,
Que meramente é a reflexão de ações,
Tão perversas e tenebrosas
Estamos em algo decadente, tempo de escuridão.
E onde pode ser encontrada a bondade?
Em lamentos, prantos.
Heroísmo
Alimentar o fogo, crescente chama altruísta.
Curar deformidades,
Não por educação, como em deficiência,
São diferentes realidades
Ser sagaz de modo inteligente, aprender com a consciência.
Somos mais nada,
Que seres que já não sentem
E mais nada têm-se a oferecer
Que a si mesmos mentem
Restando apenas perecer.