Será

A que ponto chegou minha existência

Quis insistir em existir que incoerência

Quero viver, morrer, viver sem paciência

Minha alma há tempos já entrou em decadência.

De todos os erros eu sou o mais errado

À sombra dos demônios sigo disfarçado

Mil caem a minha frente, dois mil ao meu lado

A minha está toda fora do esquadro.

Sei escolher sempre a pior escolha possivel

Pra quem eu quero aparecer sou invisível

Meu coração é um animal imprevisível

Máquina podre, incompleta e insensível.

Pelo poder que eu sei que não foi dado a mim

Pra resolver tudo no tim-tim por tim-tim

O que me resta é rir pra morte e dizer sim

Pulo do andar mais alto... Será que é o fim?

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 14/05/2014
Código do texto: T4805816
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