Será
A que ponto chegou minha existência
Quis insistir em existir que incoerência
Quero viver, morrer, viver sem paciência
Minha alma há tempos já entrou em decadência.
De todos os erros eu sou o mais errado
À sombra dos demônios sigo disfarçado
Mil caem a minha frente, dois mil ao meu lado
A minha está toda fora do esquadro.
Sei escolher sempre a pior escolha possivel
Pra quem eu quero aparecer sou invisível
Meu coração é um animal imprevisível
Máquina podre, incompleta e insensível.
Pelo poder que eu sei que não foi dado a mim
Pra resolver tudo no tim-tim por tim-tim
O que me resta é rir pra morte e dizer sim
Pulo do andar mais alto... Será que é o fim?