O Segredo de um grande mistério.

O Segredo de um grande mistério.

A sabedoria, no desértico paraíso.

Referia-se, ao mundo político das estátuas.

Iguala-se uma colmeia de abelhas.

Sem nenhum comando.

Se fosse o fundamento.

Da suposta proposição.

Assim como a rainha soberana.

Tem apenas a função de uma poedeira.

Que durante alguns poucos dias.

De sua breve vida.

Não faz senão outra coisa.

Engolir a geleia real.

Para poder por ovos.

Construir sua grande nação.

Na mais absoluta igualdade.

Não comanda e muito menos dá ordem.

A nenhuma das abelhas.

Porque toda abelha, ao sair do seu alvéolo.

Até que nos seus possíveis.

Cinquenta dias de vida.

Morre abandonada na mata.

Sem saber que foi sequer uma abelha.

Porém, antes sabe o que fazer.

Pelas leis do próprio instinto.

Por isso tem o seu governo dentro de si.

Obedece apenas a sua interatividade.

Dentro do princípio.

De uma anarquia cósmica.

Harmoniosamente.

Sem a necessidade de um governo externo.

Ad societatem concordiam huius ordinis.

Dies hodiernus atque haec causa.

Para sociedade a concórdia.

Dessa ordem o dia de hoje.

Deveria ser dessa forma.

O poder político dos homens.

Quantum potetatio sufficit.

O suficiente para o poder.

O comando da inteligência.

Deveria obedecer a vossa natureza.

Como espécie, como isso não acontece.

Obedece pelo contrário.

O instinto inconsolável.

Somos inferiores aos insetos.

Reina nossa sabedoria delével a bruxaria.

Em seu desencanto tautologicamente.

Imbui-se corretamente, a coisa pública.

Torna - se de ninguém. Res nullius.

Sem dono o patrimônio alheio.

Dessa forma realizou a prática.

Política do império.

Nasceu-se a ideologia de Estado.

Uma organização de grupo.

Tornou-se sagrada por supostamente.

Defender a sociedade.

Os olhos cegam

Diante da tempestade.

É melhor ver com o coração.

Sentir com as mãos.

Caminhar com as pontas dos dedos.

Das mãos sobre o chão.

Mas é necessário saber esta balofa.

Quem não pisar adequadamente.

Afundará definitivamente.

A vida foi feita para acabar rapidamente.

Qui scribit bis legit.

Quem escreve entende duas vezes.

Demora um pouco mais se extingui.

O tempo denomina como o velho mito.

Perde-se sua honorificência de sábio.

O que será feito.

Tão somente a grandiosidade do espaço.

Que foi esquecido em cada memória.

Como se tudo tivesse realizado.

Pelo mesmo caminho.

Eterno serão os vossos olhares.

Ao infinito indefinido pelo instante.

Uma noite escura sem a energia.

Do hidrogênio.

Para um novo dia surgir.

É o final da temeridade.

Como se nada disso tivesse.

Em algum momento existido.

O mais profundo silêncio.

Determina a eternidade.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 10/05/2014
Código do texto: T4801950
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