A Ilusão do Desejo.
A Ilusão do Desejo.
Certa vez.
Schopenhauer.
Disse categoricamente.
Ao mundo da bruxaria.
Alienação absoluta do espírito.
Inconcusso a veleidade.
Outra estátua.
No mundo prático.
Existem três verdades.
Sistematizou o gênio.
Indelevelmente.
A minha verdade.
A sua verdade.
E a verdade dos demais.
São, portanto, diversas verdades.
Peremptórias.
Mas a verdade verdadeira.
Supõe aquela que expõe.
A singeleza da negação.
E que os sábios saberão.
Compreender a magnitude.
Do próprio silêncio.
Desvencilhar o espírito.
Da dialética de Hegel.
Da verdadeira lógica
De raciocínio exegético.
Mefistofélico.
O meu raciocínio.
É e não é dialético.
Mas é contraditório.
A continuidade perene.
Inexaurível.
Contrária a antilógica de Hegel.
Mesologicamente.
O princípio idiossincrático.
Aos sintomas do medo.
O que existe não é a subjetividade.
Senhor Shopenhauer.
Mas o mimetismo mimológico.
Mas as leis da objetividade.
A lógica empírica.
As formalidades dedutivas.
E o método indutivo.
Silogismo escolástico.
Ao mundo cartesiano.
A compreensão analógica.
As diversidades dos raciocínios.
Hegel.
O vosso inimigo.
Entende a história como continuidade.
Superação dos meios inadequados.
As proposições anacrônicas.
Estágios a estágios.
A conservação das parcialidades.
Nada na dialética.
Elimina-se na totalidade.
A minoração lexicológica.
Com efeito, quais são as verdades.
Algumas delas.
São construções mentirosas.
Sem significação.
Ondulatória.
Igual ao vento e o tempo.
Sem princípio e fim.
O mundo em sua natureza.
É apenas uma intuição.
O que significa cada fato.
A inexistência deles.
Apenas a nominalidade.
Liame as suas etimologias.
A realização dos desejos.
Os efeitos das ideologias.
O mundo se define.
Pela sua negação.
O modo de ser.
O que exatamente não é.
Inolvidável.
Não existe o que pensa.
Mas representa a não existência.
Das vossas significações.
O mundo realiza.
E deixa ser o que pretende realizar-se.
A própria inexequibilidade metafísica.
Motivo pelo o qual o mundo não é.
Com efeito, não existe nenhuma verdade.
Senhor Shopenhauer.
Edjar Dias de Vasconcelos.