Feira do caos
Na terra dos pinheirais
Vivo o seu domingo de sol,
Musicas, cores, poesias.
Num canto reduzido e antigo
Ela acolhe jovens cantores
Suas melodias são alegres
Alguns observam apáticos
Um expansivamente grita
Tocador de bosta
Eles sorriem e agradecem
Como recebendo um aplauso ausente
Artistas diferentes, em dessemelhante tempo.
A vida segue seu rumo
Naquele esplendor de aconchego restrito
Artistas utópicos constroem na bagunça
Ressuscitando o hoje
O feio, o belo, o aprazível e o não mais;
Encontram-se nos sabores, cores, cheiros.
Autores fecundos, criadores e seus criados;
Extensão de uns e seguimentos de outros
Outrora inicio fim,
Agora novamente o começo... Começo do caos.
E a vida segue seu rumo, o show deve avançar,
Novos tempos, novas eras,
Realidades, fatos diferentes, mas na mesma pose de andar...
Do ontem.