Feira do caos

Na terra dos pinheirais

Vivo o seu domingo de sol,

Musicas, cores, poesias.

Num canto reduzido e antigo

Ela acolhe jovens cantores

Suas melodias são alegres

Alguns observam apáticos

Um expansivamente grita

Tocador de bosta

Eles sorriem e agradecem

Como recebendo um aplauso ausente

Artistas diferentes, em dessemelhante tempo.

A vida segue seu rumo

Naquele esplendor de aconchego restrito

Artistas utópicos constroem na bagunça

Ressuscitando o hoje

O feio, o belo, o aprazível e o não mais;

Encontram-se nos sabores, cores, cheiros.

Autores fecundos, criadores e seus criados;

Extensão de uns e seguimentos de outros

Outrora inicio fim,

Agora novamente o começo... Começo do caos.

E a vida segue seu rumo, o show deve avançar,

Novos tempos, novas eras,

Realidades, fatos diferentes, mas na mesma pose de andar...

Do ontem.

Luiz Carlos Zanardo
Enviado por Luiz Carlos Zanardo em 01/05/2014
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