Do Paliativo Que Mereço

Escondam as armas, canetas em mãos

Há um tom de deboche no ar

Rabisquem, rasurem, tentem contrariar

Um pouco de mentira em contradição

Levanta de modo altivo e soberano

Ilustremos nossa falta de capacidade

Para viver uma falsa realidade

Vendamos nossa alma ao profano

Diáfano momento de vãs viventes

Sobreviventes salivando ao senhor

Um pão embolorado, alma em penhor

Tão mortos, caminhando perdidamente

E a luz no fim do túnel como prometido?

Mais mentiras para falsas ilusões

Oh! Deus, tende piedade dos corações

E que há muito fora corrompido

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 30/04/2014
Código do texto: T4788570
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