Do Paliativo Que Mereço
Escondam as armas, canetas em mãos
Há um tom de deboche no ar
Rabisquem, rasurem, tentem contrariar
Um pouco de mentira em contradição
Levanta de modo altivo e soberano
Ilustremos nossa falta de capacidade
Para viver uma falsa realidade
Vendamos nossa alma ao profano
Diáfano momento de vãs viventes
Sobreviventes salivando ao senhor
Um pão embolorado, alma em penhor
Tão mortos, caminhando perdidamente
E a luz no fim do túnel como prometido?
Mais mentiras para falsas ilusões
Oh! Deus, tende piedade dos corações
E que há muito fora corrompido