A Ficção da Ilusão do Tempo.
A Ficção da Ilusão do Tempo.
Nietzsche certa vez disse.
O quanto é triste enfrentar a verdade.
O homem teria que ter cérebro de monstro.
Para entender a própria mentira.
As ilusões da vida.
Ser super homem.
Para conseguir suportar o eterno retorno.
O homem volta milhões de vezes.
E tanto outros milhões.
Mas não volta na forma do corpo.
Muito menos da alma.
Perde se a linguagem.
A distância do próprio tempo histórico.
O homem se repete.
Mas vai distanciando na repetição.
O tempo é sempre o mesmo.
Porque o ele não sofre evolução.
Apenas a continuidade dele.
Essa magnífica ideia.
Que tenho a lhes revelar.
O que significa não ser nada mais.
Que a primeira existência do átomo mater.
Vai se repetindo.
Existindo na mesma substância.
Mas modificando nas diversas formas.
Pode se imaginar as diversidades.
Das formas.
Mas não nas variabilidades das substâncias.
Todos nós somos eternamente os mesmos.
E se repete de duas formas.
A que se replica a célula matar.
E que diversifica nas formas do átomo quântico.
Nas variedades químicas naturais.
Sei o quanto é triste.
Saber que em nenhuma das formas.
Serei o que sou.
Muito menos o que devo deixar de ser.
A negação do ser, do deixar de ser e o que serei.
Um espaço de tempo perdido.
Mergulhado em profundas ilusões.
Voltarei milhares de outras vezes.
Mas esse voltar não é o meu ser.
Muito menos o vosso ser.
O que significa a ilusão do desejo.
A fantasia do medo.
A certeza do não ser.
De tudo que aconteceu.
Apenas um instante foi possível.
O que se efetivou em vossa imaginação.
Como se fosse eternamente divino.
Quando na realidade.
É apenas um micro grão de areia.
Perdida na imensidão do infinito.
Constituindo em um sonho.
Como se fosse possível à repetição.
Mesmo voltando.
Porque na verdade não deixa de ser.
Tudo que movimenta na própria essência.
Mas o que aparece em forma de ficção.
É a mais perfeita ilusão.
De todas as imaginações.
Que mundo é esse a não ser.
Os sonhos dos vossos sinais.
Na eternidade da continuidade.
Das mesmíssimas coisas.
Na infinitude dos tempos sem fim.
Muito menos uma razão de ser.
No insignificante ato de compreender.
As eternas negações.
Dos atos repetitivos da continuidade do tempo.
Edjar Dias de Vasconcelos.