Luxuria
Estou bêbado de desejo
Seu corpo nu me consome mentalmente
Estou possuído de pensamentos delirantes
Estou ficando forte, vontade animal.
Beijos fora de ordem e suor incomum
O Meu corpo de uma forma brutal se une para formar uma visão grotesca e visceral
Não há amor no que vejo apenas desejo
Minhas mãos a seguram com força
Recebo uma chuva de dores, arranhões e mordidas sem nexo e sem por que, talvez seja por não serem de carinho ou resposta e sim de raiva.
Tornamo-nos canibais por assim dizer
O que sinto é algo muito impulsivo
Na minha real concepção perdi a sanidade
O que pode ser tão insano que atropela o sentimento de amor e a segurança da razão?
Apenas sei que ambos foram consumidos pelo desprazer da luxúria.
“Quando perceber que nada disso vai te dar nada vai reconhecer que um aperto de mão de quem ama vale mais do que prazeres carnais”.