Já é tarde
Basta-me o passar das horas.
Ficam as badaladas idas,
Horas extraídas do tempo.
Inclinações desmanteladas.
Já é tarde... O que fazer?
O trem passou e eu aqui.
A menina cresceu – e eu?
O velho morreu, chorei.
As forças são fracas. E aí?
Um espelho quebrado.
São as rugas,
Uma mão que estremece.
Já é tarde. E daí?
Texto de Teresa Azevedo
Pintura de Eugenio ZampighiI
Basta-me o passar das horas.
Ficam as badaladas idas,
Horas extraídas do tempo.
Inclinações desmanteladas.
Já é tarde... O que fazer?
O trem passou e eu aqui.
A menina cresceu – e eu?
O velho morreu, chorei.
As forças são fracas. E aí?
Um espelho quebrado.
São as rugas,
Uma mão que estremece.
Já é tarde. E daí?
Texto de Teresa Azevedo
Pintura de Eugenio ZampighiI