Espelho
Descarte de alegorias
Fantasias fabricadas
Contos de fadas hilariantes
Silêncios, falsos brilhantes
Amores escritos na areia
Castelos inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Descarte de palavras vazias
Pobres de gestos concretos
Olhares perdidos no nada
Passividade anunciada
Promessas desnecessárias
Sentimentos inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Cordas enfraquecidas
Perdem-se em pobres pautas
Entrelaçam os vazios
Entre becos e esquinas
Gira insana a rotina
Expectativas inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Bom senso enfraquecido
Envolto em feias teias
Dolorido despertar
Perdido qual folhas mortas
Ao sabor do vendaval
Mas em meio ao desatino
Na prece reencontra o divino
Dispõe-se a recomeçar.
Ana Stoppa.
Descarte de alegorias
Fantasias fabricadas
Contos de fadas hilariantes
Silêncios, falsos brilhantes
Amores escritos na areia
Castelos inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Descarte de palavras vazias
Pobres de gestos concretos
Olhares perdidos no nada
Passividade anunciada
Promessas desnecessárias
Sentimentos inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Cordas enfraquecidas
Perdem-se em pobres pautas
Entrelaçam os vazios
Entre becos e esquinas
Gira insana a rotina
Expectativas inexistentes
Imaginário doente
Deprimente
Bom senso enfraquecido
Envolto em feias teias
Dolorido despertar
Perdido qual folhas mortas
Ao sabor do vendaval
Mas em meio ao desatino
Na prece reencontra o divino
Dispõe-se a recomeçar.
Ana Stoppa.