Cotidiano
Acordo mais um dia sem saber o porquê, sem comer nada, pois nada tenho a me oferecer.
Saio pela rua andando sem rumo até o anoitecer e volto para casa com sono e fome.
A sede me alimenta, pois ainda tenho água para beber, choro a madrugada e suspiro ao amanhecer. Será que irei sobreviver ao pior dos tormentos que é viver para com ninguém conviver?