PALAVRAS II

Busca-se a palavra mais exata.

Aquela palavra que está no meio da mata

Só se pede que a palavra não seja mata

Ou não esteja inconscientemente virando lata.

A palavra é meio de comunicação,

Mas isso quase todo mundo sabe,

O que poucos sabem é que a força

Da PALAVRA é como um vulcão

Ativo que mexe com toda a vida ao seu redor.

A palavra tem poder

Construtivo e destrutivo, quase que,

Simultaneamente, depende de onde vem,

E para onde vai.

Depende de quem a pronuncia

E como a mesma é pronunciada

E o seu local empregado.

A palavra é transformada

A palavra é destruidora.

A palavra endurece e empobrece o homem.

A palavra é conforto na hora certa.

A palavra é desgraça na hora incerta.

Não é todo mundo que pode dizer o que pensa

A qualquer hora.

Não é todo mundo

Que sabe dizer em palavras

Tudo aquilo que seu coração sente.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT.

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 28/03/2014
Reeditado em 26/12/2014
Código do texto: T4747559
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