Hoje o cinzeiro conta o tempo;
Vou vendo pelo cinzeiro o tempo que passou,
Um dia, uma semana...
E nesse (meio) tempo
Invento respostas fantásticas
Para minhas mais esdrúxulas perguntas
As garrafas secam cada vez mais rápido
Nem senti a (doce) dormência do (pré) dormir,
E nem me apavorei quando acordei paralisado
Poderia enfim ser um derrame
Pois motivos pra ele eu dou aos montes
Mas não (hoje ainda não).
Os músculos mesmo cansados ainda funcionam
Pernas e mãos, pode ser leve falta de potássio
Ou grande excesso de excessos
Vai saber... (nós) Sabemos bem.