“Evangélidos”

“Evangélidos”

Não tem a pele do... Cordeiro por casaco.

“Evangélidos”

Sob a pele dos... Também não há pano de saco.

Habitam no polo sul,

Dentro do iglu... Cada um por si.

Não se dão,

Há pouco pão... Ninguém disposto repartir.

Mal se falam preferem seus botões,

Por se acharem bons... Estão sob maus lençóis.

Língua tua, tua sentença,

“Perdoai nossas ofensas... Assim como nós...?”

Pernas e mãos trêmulas,

Rija feita massa sêmola... Antes da água fervida.

Num eterno junho e maio,

Nenhuma exposição aos raios... Do Sol da Vida.

Zero a baixo o termostato,

No pasto... Das ovelhas sem lã.

O amor esfria,

Só há filosofia... Vã.

Ursos polares,

Saciam seus molares... Na sessão de frios.

Até quando esperar a fusão,

Do coração... Do homem pio?

Na forma de gelo só cabe cubo quadrado,

O que é antiquado... Se premia.

Relações rasas,

Fantasiados de viva brasa... O corpo há muito morto de hipotermia.

Referência a todos os que não entenderam nenhuma palavra do Mestre Jesus e ainda assim se dizem seus discípulos!