As Interpretações do Mundo.

As interpretações do mundo.

O mundo será.

Sempre.

Um grande mistério.

Para a maioria absoluta.

Das mentes humanas.

Jamais poderá ser desvendado.

Compreendido as realidades.

Do mundo.

As razões serão obscuras.

Como são eternamente.

As noites.

As alienações prevalecerão.

As formas reais das interpretações.

Produtos de ideologias conjecturais.

Distantes de qualquer realidade.

Essencialmente objetiva.

Tudo que existe.

Na forma elaborada do entendimento.

São proximidades.

Ou negações das aproximações.

O mundo real é outro.

Imperceptível a qualquer lógica.

Saber a verdade.

Só é possível pelo caminho.

De uma fascinante inteligência.

Intuitiva.

Sem metafísica.

Ou empirismo lógico.

Apenas por evidência.

Próxima à genialidade.

Distante desse procedimento.

Tudo o que é refletido.

Em termo das essências últimas.

O resultado é tão somente.

Conjecturas de um momento.

Longe de suas probabilidades.

Mas as proximidades.

Em diversos aspectos complexos.

Fascinam as mentes sábias.

Perceber a ilogicidade do mundo.

É um delírio para a razão comum.

Quanto a mim.

Tive muita sorte.

De perceber a lógica.

Da origem do mundo.

Como o nada.

Se transformou.

Na complexidade.

Das formas de matéria.

A origem da célula mater.

De como tudo remonta.

Apenas a um princípio.

O saber e o fundamento.

De todas as coisas.

A mesma lógica.

A substância não muda.

As formas superam-se.

O nada a origem primordial.

Não tem o mínimo sentido.

O maior de todos absurdos.

A crença na existência de deus.

O mundo é uma ilusão terrível.

Como são ilusões todas as coisas.

As ideologias.

As formulações diversas culturais.

O mito da criação da alma.

A ideia de céu e inferno.

Os conceitos como norma do pecado.

A permanente existência do universo.

A evolução do mundo.

Com a finalidade de eliminar a pobreza.

Ilusão a ideia da felicidade plena.

Como se alguém.

Fosse diferente do outro.

Na verdade tudo é mecanicamente.

Na essência bestialidade.

A não ser a volta da efetivação.

Do nada.

A ideia da demolição do universo.

Pela queima da combustão do hidrogênio.

Na eliminação de todas as estrelas.

A volta da escuridão e o congelamento.

Do infinito e o novo reconcentrar de gelo.

A única coisa que não é absurda.

É eterno recomeço da matéria.

Do espírito não, pois não existe a alma.

A continuidade da mesma substância.

Porém, sem saber definir as variedades.

De milhares de suas formas.

Eternamente se repetindo.

Brincado a com a evolução.

Para não se chegar naturalmente.

A nenhum lugar.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/03/2014
Reeditado em 23/03/2014
Código do texto: T4740611
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