Autoretrato
Que diria o tempo da serenidade adquirida contrapondo-se aos traços imprecisos da pele?
Do olhar que agora segue distâncias sem ao menos sair do lugar?
Da ansiedade que cede lugar à espera consciente de vida plena, seja em que tempo for?
Talvez dissesse...
Não exauri suas forças, não lhe tirei os sonhos, não lhe subtrai a energia.
Apenas ministrei o ensino da espera,
Assimilada pelo imperativo da paciência
Aliada à perseverança.
Não arremato, concluo...
Sigo!
Comigo seguirás mais leve.