(olha eu aqui kkkk)
Escravo de minha existência
Estou aqui tentando, tentando, tentando...
buscando inspiração.
Encontrar palavras bonitas que inunde
de emoção o vazio.
Mas a vida nem sempre é de flores
Nela existem abismos
Buracos negros repletos de dores.
Tenho mania de escrever o que é trágico
E acabo por esquecer de olhar para o céu
quando ele está estrelado.
E fico a contemplar apenas dias nublados.
Vezes tenho vontade de fazer como Belchior
Pegar uma mochila apenas com minhas roupas
e sair ai pelo mundo sem preocupações de
ter que levantar amanhã e ir trabalhar cedo,
nem que seja por um ano.
Pois tenho sido escravo de minha existência.
A vida, não sei porque eu olho e vejo uma
um banco na praça e ele me parece calmo,
tranquilo, sossegado.
E eu sou um indivíduo repleto de inquietude...
Religiões, as ciências, as artes
vezes tudo me enche o saco
me irritam, causam-me náusea...
Será que estou fadado a uma vida de desventura
Serei escravo de minha existência até a morte?
Tenho desejos, anseios, expectativas...
que as vezes me parecem um conformismo diante
de tudo que está exposto.
Cansei de balela, de palavras macias e cínicas
Cansei de me autosabotar,
Quero viver quero amar
AMAR AMAR AMAR AMAR!!!!!!!!!!
Vezes isso me parece uma falácia
um jumento relinchando à beira da BR.
Que os diabos carreguem tudo
Ou que tudo dane-se
Não tenho culpa de ter sido lançado
nesse mundo de agonia e tormenta
onde minha mesquihez não é saciada.
Vejo sorrisos, vejo promessas, falo palavras
doces que escondem escorpiões de seda.
Eu sou apenas um alguém que está
fadigado de ser um fariseu e de viver
em meio ao caos.
Apesar que o universo é um caos
a vida é um caos, o trânsito das cidades
um caos, relacionamentos um caos,
Queria eu ser um cristão para ter
todas as respostas na palma da minha mão
Mas a existência é cada vez mais misteriosa
cada vez que você mergulha mais nela
Oh! lembranças da minha infância invadem meu ser
eu pensava que era infeliz por não ter todos os
brinquedos que queria. Vejo que desde a mais
tenra idade conflitos existenciais me inundam.
Todavia sindo nostalgi daquela vidinha de correr sob a chuva
brincar do pega-pega com amigos.
Todavia hoje tenho que engolir a seco um gole
de cachaça.
A vida é crua.
É uma fome que nunca sacia a sede.
olha eu aqui outra vez rsrs
Saudações a todos...