UMA PAUSA ENTRE A VELHICE E A MORTE.

No espaço entre vida e morte

Derrotado pelo gozo do tempo

Lá estou eu...

Mediante farpas agudas de sofrimento

Anestesiado pelo legado da passagem

Confiante na vida sem vencimento.

Tendo plantado sementes que hoje são frutos

Indo estou eu...

Sem ouro nem prata

Pobre do que o mundo me deu.

Eduardo de Morais
Enviado por Eduardo de Morais em 18/03/2014
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