Exegese de Edjar.

Exegese de Edjar.

No silêncio.

Do amanhecer.

Próximo à luz.

No olhar pesaroso.

Disse a interioridade.

A mais perniciosa.

Invenção.

O que devo imaginar.

O maior dos absurdos.

A coragem delirante.

Obra deles.

De seus coletivos.

Tiveram a ousadia.

De inventar a alma.

A vida depois da morte.

Para uma situação.

Exatamente nefasta.

Pobre existência.

Cada dia contado.

Uma atitude pequena.

Desnecessária.

Mas quem somos nós.

Criaram o reino de deus.

No uso da etimologia nobre.

Com qual finalidade.

Epistemologizar.

As avaliações humanas.

A um mundo naturalmente.

Perdido.

Ao único desejo.

Salvar as ideologias.

De um mundo.

Naturalmente perdido.

Em todos seus aspectos.

Formulados por mentiras.

A finalidade.

Retirar do vazio o fracasso.

O restante de cada passo.

A fundamentação do pó químico.

O que nunca foi, deveria não ser.

A composição da eternidade.

Qual a razão.

A composição das substâncias.

O sentido do nada que somos.

A esse mundo emocionalmente.

Apenas colorido.

Com isso negaram.

O vazio exuberantemente.

Ontologicamente.

As leis de o próprio devir.

Com isso inventaram eles.

As duas principais figuras.

Ganharam dinheiro.

Como se fabricam objetos.

A lógica permaneceria.

A composição dos fatos.

Os que não acreditaram.

Fizeram de tudo a sua morte.

O que não foi de fato possível.

Pelo menos em parte.

Mas o mito continua vivo.

A ignorância comum.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 18/03/2014
Código do texto: T4733839
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