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O passado ficou todo manchado
o retrato revelado pela escravidão
em cena os chicotes cortavam
e os corpos tombavam ao chão.
 
Quando penso que isto aconteceu
eu não entendo como pôde ser
a escravidão já começava no ventre
e para eles a luz não apareceu.
 
Ai....Meus Deus! como entristeço
em lembrar do que foi a escravidão
dos homens vendidos por um preço
mercadorias que iam a leilão.
 
Lágrimas rolaram pelos rostos
Lágrimas que foram engolidas
filhos nunca foram repostos
e mães totalmente destruídas.
 
Meninas rasgadas pelas taras
de homens piores que canibais
nunca tiveram uma jóia rara
mas apenas coroas espinhais.
 
Ah! Meus Deus! Deus do Céu!
Como apagar a mancha da história?
Como ainda não ouvir este tropel?
que ainda ressoa na memória...
 
Ah! Triste e terrível escravidão,
que em outros moldes continua
quem é que tem a chave do porão
para libertar a escravidão que perpetua?
 
 
Tudo isto é um triste tormento
os "senhores" continuam a escravizar
há acorrentados a todo momento
Oh! Meus Deus! Venha nos Salvar!!!
 
 
Lucinéia Magri
POETISA NEIA
Enviado por POETISA NEIA em 18/03/2014
Código do texto: T4733431
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