A Metáfora de um lago azul.
A Metáfora de um lago azul.
Existem duas coisas.
Que impressionam.
Uma cabeça que pensa.
O mundo virológico.
Também o bacteriológico.
Ambos covardemente.
Vivem da matéria alheia.
Incorporam.
No corpo humano.
E o único trabalho que tem.
É alimentar do referido.
Sobre o qual foi incorporado.
Sugando as últimas energias.
Até a morte.
E para sobreviver.
Muda constantemente.
A sua estrutura genética.
Enganando na luta o combate.
Rouba como impostor.
O próprio DNA vitimado.
A metáfora da tradição.
Igual a um lago belíssimo.
Cheio de jacarés.
O homem comum.
Navegando.
Como se fosse peixe.
Servindo como prato.
As refeições.
Sem poder de reação.
Espera apenas pela morte.
Destino comum aos bois.
Igual ao mundo virológico.
Aqueles que conseguiram.
Serem monstros.
Apoderaram do Estado.
Transformaram-se em vírus.
Indeléveis vampiros.
E alimentando do sangue.
Dos não institucionalizados.
Devorando um por um.
Cumprindo seu papel.
Bacteriológico.
A institucionalidade partidária.
Generosos na maldição.
Cruéis na ideologia.
Perversos nas opções.
Evidentemente a natureza.
A essencialidade do Estado.
Metáfora de um lago azul.
Belo e grande.
Cuja propaganda é proteger.
As diversidades dos peixes.
Quando na verdade querem.
Alimentar apenas.
Os preguiçosos jacarés.
Os donos das leis.
Presos sob a energia do sol.
Navegando parasitariamente.
Sem direção.
Sentido a queima do hidrogênio.
Dormindo horas sobre o refresco.
Do oxigênio do lago.
Compara-se.
A legalidade democrática.
Auspiciosos.
São contra revolucionários.
O grande sonho é manter os peixes.
No exuberante lago.
Sem perspectiva.
A institucionalização do poder.
Os parasitas dos privilégios.
Paladinos da moralidade.
Escondem que são bacteriológicos.
Edjar Dias de Vasconcelos.