VOU CHORAR...
Desculpe-me mas vou chorar
Tocou profundo meu coração
Tenho medo de não me lembrar
O que vivi com tanta emoção!
Pois tenho em minha família
inúmeros casos de alzheimer
Amado tio e ainda minha tia
Livrai-me Deus desse sofrer!
Sei que não é disto que falas
Mas foi o que me veio à mente
Por que é um mal que me abala
Por pensar sofro intensamente.
Que dó não lembrar o aniversário
E do tempo sequer ter definição
Não sentir saudade do itinerário
Quando se tomou àquela decisão.
Costumo com meus amigos brincar
Se acaso, esse fim me perseguir
Se mesmo de você eu não recordar
Por favor! Abrace-me, me faça rir.
Já pensou como é nada lembrar?
Penso que isso é morte em vida
Esse alemão me deixa a chorar.
Só ao pensar, sofro a desdita.
Madalena de Jesus
(Caríssimo amigo Antonio, DESCULPE-ME pelo caminho que minha inspiração tomou ao ler o seu texto DESCULPE)
Para o texto: DESCULPE (T4718523)
Do Poeta e amigo Antonio Tavares de Lima
A RESPOSTA:
Desculpe-me mas vou chorar
Tocou profundo meu coração
Tenho medo de não me lembrar
O que vivi com tanta emoção!
Pois tenho em minha família
inúmeros casos de alzheimer
Amado tio e ainda minha tia
Livrai-me Deus desse sofrer!
Sei que não é disto que falas
Mas foi o que me veio à mente
Por que é um mal que me abala
Por pensar sofro intensamente.
Que dó não lembrar o aniversário
E do tempo sequer ter definição
Não sentir saudade do itinerário
Quando se tomou àquela decisão.
Costumo com meus amigos brincar
Se acaso, esse fim me perseguir
Se mesmo de você eu não recordar
Por favor! Abrace-me, me faça rir.
Já pensou como é nada lembrar?
Penso que isso é morte em vida
Esse alemão me deixa a chorar.
Só ao pensar, sofro a desdita.
Madalena de Jesus
(Caríssimo amigo Antonio, DESCULPE-ME pelo caminho que minha inspiração tomou ao ler o seu texto DESCULPE)
Para o texto: DESCULPE (T4718523)
Do Poeta e amigo Antonio Tavares de Lima
A RESPOSTA:
Muito emocionante.
Mas querida poetisa
Eu não tenho Alzheimer, não
Meu problema é tendinite
Nos dedos da minha mão
São coisas que vão passando
Nas veias do coração...
Mas chorar pra que, querida
nunca tenhas medo não
Pois jamais tu cairás
Nas garras do alemão
Esta maldita doença
Que acaba com a emoção...
Eu dela não tenho medo
Pois é forte o coração
E meu cérebro só é mole
Pra chorar por emoção
Vou chorar lágrimas frias
Na terra quente do chão...
Poetisa eu não sabia
Desta tua grande amizade
E isso mexe comigo
Ó meu Deus por piedade
Tira dela este medo
Tens por ela caridade...
O meu dedo está doendo
Eu vou parar por aqui
Mas antes vou mandar
Uma pérola pra ti
A primeira gota que cai
No meu rosto eu a senti
Guarda esta lágrima com jeito
Ó meu doce bem-te-vi...
(A tua força é tão grande que me fez fazer um poema, mesmo com as dores que estou sentindo. Fico para sempre grato a ti. Beijos de paz e luz. Antonio)
A TRÉPLICA
Meu bom amigo Antonio
Que bom que você existe
Descanse! Eu te proponho.
Cuide da cruel tendinite
Deus Cure! Esse mal bisonho
Para que a ele o céu seja o límite.
A tua sentida lágrima
Eu uni, juntei com a minha
E não esquecerei esta página
Desta humilde escrivaninha
Onde brotou da tua pérola
A minha auto estima.
Ó meu sábio amigo sabiá
Eu preciso te dizer adeus
E se acaso eu não lembrar
Os meus versos serão teus
Para que se não puder escrever;
Possas então, feliz cantar.
Madalena de Jesus
Quero agradecer profundamente! Um sentimento intenso que vem de dentro da minh'alma.
E pedir ao Pai que ouça as nossa súplicas pelas curas
dos nossos males. E dizer-te amigo, o quanto fiquei feliz pela força! Por ter vindo. Muito Obrigada! E eu beijo teu sensível coração.
RESPOSTA A MINHA TRÉPLICA
RISOS POETISA:
Agora te farei rir
Por esta tréplica formosa
E pra que isto aconteça
Estou mandando uma rosa
Cheira o bom perfume dela
Ó poetisa mimosa...
Risos, risos poetisa
Tem o perfume da flor
Abraça o perfume dela
Que tem o cheiro do amor
Depois o manda de volta
Para passar minha dor...
Mas a dor com o amor é nada
Chega muito devagar
E devagar eu aguento
Um pouquinho versejar
Por isso voo nas asas
Do mais puro verbo amar...
Veja bem ó poetisa
Quanto o amor é poderoso
Mudei o rumo dos versos
Do choro que é doloroso
Para o sorriso da flor
Que é alegre e gostoso...
Está doendo de novo
Mas isso não é nada não
Tendo a tua grande amizade
Bem dentro do coração
Não choro nem acendo vela
Poetisa, dá-me tua mão...
Massageia os meus dedos
Pra que eles fiquem sãos
Madalena lavou os pés
De Jesus junto aos cristãos
Agora leva meus dedos
Pra junto das tuas mãos...
Beijos, poetisa. Deus te abençoe com tudo que mereces. ANTONIO.
E eu fiquei lendo, rindo e a todo tempo repetindo...
QUE LINDO! QUE LINDO! QUE LINDO! QUE LINDO... Obrigada amigo! Madalena.
EU SORRIO...
Eu sorrio sim, com alegria
Sinto que as nossas almas
entraram em sintonia
Tua palavra me acalma
Dá suavidade ao meu dia
Eu vivo sempre em oração
E creio que Deus me atende
Rezando por ti, beijei minha mão.
E mandei pedido urgente
Ó Pai! Curai o meu irmão!
Minha inspiração matreira
Chegou e eu pensei assim:
Beba chá de erva cidreira
Ou também de santo capim
Que dormirás noite inteira
Esquecerás a dor atroz
lembrarás dos nossos versos
Talvez, sussurrarás a sós
Bendito Deus do universo!
Linda amizade atamos nós.
Amigo, Vejo que alimentamo-mos muito bem esta tarde.
Fique em Paz! Um terno e agradecido abraço.
Madalena de Jesus