Crítica ao Preconceito.
Contestação ao Preconceito.
Desideologizaçao da cor.
Entendo naturalmente.
A matéria.
O resto é gente.
Não sei se tem alma.
Ou pensa.
Sei que complica.
Exatamente quando fala.
Ou reflete.
Epistemologicamente.
Ou essencialmente.
O senso comum.
Dizer que é ou não é.
A mais absoluta ideologia.
De gente fraca.
Imbecilizada.
Existe apenas uma origem.
Não são possíveis duas genéticas.
O DNA é único.
Por que então a ideologização?
Quem é ideologizado.
Deveria sentir pena.
Dos pobres imbecis.
Tira o sono.
Quando a ideologia.
Não acalma.
Nunca é o que é.
E de nada adianta ser.
Mesmo se fosse não seria.
Em função da substância.
Ser sempre a mesma.
O antigo aristotelismo.
O resto é escuridão.
Analfabetismo.
Desse modo não adiante dizer.
O silêncio esconde a razão.
A lógica não entendível.
Qual é a diferença.
Apenas uma posição.
Geoastrofísica.
A proporção de hidrogênio.
Com a finalidade de proteger.
Exatamente o organismo.
Evitar determinadas doenças.
Mas a evolução determinou.
Exatamente como é.
Mas substancialmente.
Não existe diferença.
Não posso entender.
Tal bobagem.
A herança que determina.
Exatamente por um tempo.
Posteriormente mimeticamente.
O que é não é o que não será.
Também deixará de ser.
O significado igual à determinação.
Com efeito, o sonho da alma.
Acalma.
Complica o silêncio da ideologia.
O que vê se apaga.
Como se a luz não fosse forte.
O bastante.
Do mesmo modo sua ausência.
O resto é espírito.
Tão somente o entendimento.
Semente da evolução.
A única possível.
Então por que tanto preconceito.
Se a origem é única.
Não apenas de gente.
Mas de tudo.
Cientificamente.
A pedra.
A árvore.
Os insetos.
Diria ate mesmo a merda.
Que a vaca defeca.
Qualquer coisa vem do mesmo princípio.
Tem o mesmo fundamento.
A mesma substância.
Tudo que somos.
Apenas variações químicas.
Mas não somos químicas.
Diferentes.
A natureza é única.
Mesmo para o homo sapiens.
Tendo linguagem.
E a inteligência construída.
O fundamento é o mesmo.
E tudo vem da mesma origem.
O princípio da incausabilidade.
Do átomo mater.
Para onde tudo deve um dia voltar.
E ser exatamente o princípio.
Evidentemente.
Peremptoriamente.
Nada disso tem razão.
Apenas uma antilógica.
Descritivamente ausente.
Que mundo é esse.
Quando não é o mundo.
A ressonância.
Da mais absoluta alienação.
O resto é gente e alma.
Complica, fala, vê.
Tira o sonho a calma.
Nunca é o que é.
De nada ter razão de ser.
Muito menos a ideologia do ser.
O mundo é a incompreensão.
Do seu mistério formatado.
Poucos sabem a explicação.
Mas é como se fosse prisioneiro.
De uma caverna longínqua.
Perdida exatamente no desértico.
Mundo cego.
Tudo lá.
É escuro e quente.
Não sente sequer os sinais do vento.
Motivo da realidade não ser o céu.
E o mesmo não ter lógica empírica.
Então que mundo é esse.
Sua epistemologia ideológica.
O ser não é.
Nem mesmo seu esforço do deixar ser.
Essencialmente a vontade do não poder.
O que de fato é não poderá ser.
Que entendam a metáfora.
Uma voz sonolenta.
De uma explicação platônica.
A pessoa não é o corpo.
Nem a natureza a essência da cor.
Que essência de homem é?
A continuidade do átomo primeiro.
A extensão dele nas suas variações.
Eternas.
Das combinações das diversas variações.
Eternamente as mesmas coisas.
A maldição do preconceito.
Edjar Dias de Vasconcelos.