Dies cinerus
Tudo nem é preto e nem é branco.
É definitivamente cinza.
E depois do fervor do fogo
o que nos resta, são apenas cinzas.
Há esse tom de cinza contagiante
que vai do céu ao luar.
Há nesse pó... invisível e tocante
o arrependimento dos pecados,
a efemeridade das alegrias e
a finitude do corpo,
mas não da alma.
Morre o sol
e a liberdade das cinzas
escorre pelas águas e pelo ar.
As cinzas deixam um rastro
de finitude renovadora.
Escritos nos olhos silentes e
rascunhado na pele
dos sobreviventes.
Passado a limpo
nas cicatrizes.
Há nas cinzas,
uma phoenix pronta
a renascer e
a revitalizar-se
diariamente
perante cada manhã.
Sabendo que no fim
de tudo e de todos
existem as cinzas.
Como a chave do enigma.
Como a síntese de uma vida.
Como um recado do tempo.
Enfim, a luz vence as trevas.
Tudo nem é preto e nem é branco.
É definitivamente cinza.
E depois do fervor do fogo
o que nos resta, são apenas cinzas.
Há esse tom de cinza contagiante
que vai do céu ao luar.
Há nesse pó... invisível e tocante
o arrependimento dos pecados,
a efemeridade das alegrias e
a finitude do corpo,
mas não da alma.
Morre o sol
e a liberdade das cinzas
escorre pelas águas e pelo ar.
As cinzas deixam um rastro
de finitude renovadora.
Escritos nos olhos silentes e
rascunhado na pele
dos sobreviventes.
Passado a limpo
nas cicatrizes.
Há nas cinzas,
uma phoenix pronta
a renascer e
a revitalizar-se
diariamente
perante cada manhã.
Sabendo que no fim
de tudo e de todos
existem as cinzas.
Como a chave do enigma.
Como a síntese de uma vida.
Como um recado do tempo.
Enfim, a luz vence as trevas.