Complexo ideológico.
Complexo ideológico.
Numa ocasião.
Na cidade de Itapagipe.
Refletindo em pleno verão.
Lembro- me.
Da intensidade do calor.
A respeito da vida.
A intensidade da mesma.
Existe gente que não atingiu.
A emocionalidade do chimpanzé.
E não sou poucos.
Agem completamente.
Pela predestinação do instinto.
Tem caráter completamente.
Deformado.
Sustentam pelas tragédias alheias.
Tem caras de normais.
Mais são potencialmente doentes.
Psicologicamente descritos.
Porque são produtos de uma cultura.
Essencialmente decadente.
São capazes de tudo.
Não se definem pelo caráter.
A vida deles funciona.
Pela a vingança e o ódio.
São capazes de tudo.
Quanto ao homem normal.
E culto.
Entende a vida com singeleza.
Apenas como um sepulcro.
Sente o corpo como doce.
Ilusão.
O organismo apenas.
Como um frágil sustentáculo.
De procedimentos complexos.
E equivocados.
Antes de ser foi o nada.
E antes do nada.
Não foi o ser.
Como ser é o nada.
Que sempre fora.
Com alto custo social.
Vive o paratismo.
Da ineficiência.
Mas se entende superior.
Pela sua ignorância cultural.
Na prática, pobres coitados.
Na coletividade deles.
Não consegue refletir.
A própria estupidez.
Realiza seus nadas.
Na defesa das crueldades.
Terrivelmente insignificantes.
Mas julga se superior.
Por um indescritível complexo.
De inferioridade.
Puro tupiquinismo.
Quanto ao sábio.
Entende que a razão.
São diversidades de erros.
E que o nada antes de ser.
Será o que sempre foi. .
Como espécie.
Sua malignidade.
Eles serão o eterno nada.
Na mistificação da mentira.
É inútil a construção de um sonho.
É como a inconfidência mineira.
Todos clamavam impiedosamente.
É ele, o único herói nacional.
Não teve o direito de defesa.
Percebendo as reais intenções.
Já que não tinha outra perspectiva.
É melhor ser a grande fábula nacional.
Um ato não de coragem.
Mas de sabedoria.
Os heróis nessa terra.
Foram inventados dessa forma.
Edjar Dias de Vasconcelos.