O CARRO
As rodas do carro espalhavam as poças de água que formavam no asfalto...
A chuva descia fina
O céu se recolherá no véu da escuridão
O transito quase parado deixava-me entediado pelo engarrafamento que se fizera
O rádio tocava uma musica antiga “No More Lonely Nights”.
Pensei em nós dois...
Ninguém conseguiu deixar-me com os sentimentos confusos
Não tenho mais ação nos meus movimentos
Estou totalmente inebriado por seu perfume
A imaginação se reveza com a expectativa da razão
Aquele sorriso de janela escancarado iluminando o ambiente me fez apaixonar
Seus cabelos tocados pelo vento intruso davam uma sensação de liberdade em você
O vestido compondo seu belo corpo acentuava sua graça
Meus sentidos perderam-se momentâneos no devaneio do coração
A demora foi longa em aceitar-lhe
Mas agora...
Assustei quando alguém buzinou anunciando que o transito fluía normalmente.
Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira