O CARRO

As rodas do carro espalhavam as poças de água que formavam no asfalto...

A chuva descia fina

O céu se recolherá no véu da escuridão

O transito quase parado deixava-me entediado pelo engarrafamento que se fizera

O rádio tocava uma musica antiga “No More Lonely Nights”.

Pensei em nós dois...

Ninguém conseguiu deixar-me com os sentimentos confusos

Não tenho mais ação nos meus movimentos

Estou totalmente inebriado por seu perfume

A imaginação se reveza com a expectativa da razão

Aquele sorriso de janela escancarado iluminando o ambiente me fez apaixonar

Seus cabelos tocados pelo vento intruso davam uma sensação de liberdade em você

O vestido compondo seu belo corpo acentuava sua graça

Meus sentidos perderam-se momentâneos no devaneio do coração

A demora foi longa em aceitar-lhe

Mas agora...

Assustei quando alguém buzinou anunciando que o transito fluía normalmente.

Escrito por Clemilza Maria Neves de Oliveira

Clemilza Maria
Enviado por Clemilza Maria em 28/02/2014
Código do texto: T4710678
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