Poesia
Esta ainda é mão que por hora desliza conexão
entre acariciar um corpo despido,
e a caneta construindo os escritos
que me atormentam tirando o sono...
Enquanto penso,
deixo que escorra em minha boca
a doce saliva do desejos das palavras
assim como o sabor dos melhores beijos.
O pensamento faz brotar na epiderme
suores tão sublimes...
e assim me vejo como quem prova
a hóstia da redenção.
Ultrapassando os limites da fronteira
entre a carne e o espirito...
Transcendendo os reflexivos verbos
quiçá os limites da razão ?
Dos versos contidos em mim.
Ter, Querer, Existir, Manter.
Viver e Deixar Viver...
Sentir o prazer que envolve-me.
Corpo alma coração, numa explosão orgástica
de contos, versos, trovas e sonetos balsâmicos...
Que prazerosamente matem os laços daqueles fiéis amantes
da literatura expressa coroada na alma.
Á POESIA.