Demônios invisíveis.
pés andam a descoberto,
casas são cárceres,
solidão...
na noite suicida
demônios invisíveis
cobram oferendas...
folhas apodrecidas,
tempo pretérito,
a alma é fantoche...
nas águas lodosas
cultiva-se o musgo,
indiferença...
o homem está só,
tal qual a Deus,
na Igreja fechada...