PRISIONEIRO DE MIM
Minha poesia nada mais é do que o grito que vem de minha alma
A voz doce e calma do meu eu não a escuto
Corro dia após dia como quem foge
Todos nós fugimos
De nos mesmos
De nossos fantasmas
A quietude e o silêncio me aterrorizam
Por que sei que a brisa doce
Vem repleta de realidade
Realidade da qual quero escapar
Visto minhas máscaras e saio para caminhar
Sorrio, cumprimento sem nenhum lamento de minha boca se escutar
Tento calar o barulho do mundo
Para no mais profundo eu mergulhar
Pois percebo que só assim de mim mesmo irei me libertar