O PESO DOS ANOS
Nem sempre o que falo
é o que quero dizer
Nem sempre o que faço
é o que devo fazer
Sobram farpas nas entrelinhas
e as cicatrizes abertas
Não se fecham...não se fecham
minhas atitudes nem sempre são corretas
Concretas
Viver é se atirar num poço
e o futuro esta no escuro
por maior que seja o esforço
no fundo nem sempre o ar é puro
Eu ando perdendo a hora
perdendo o prumo
Deve ser o peso dos anos
ou um leve engano
Sobram fotografias para lembrar
O que o espelho não pode enganar
Como eu queria poder saber o que fazer
para poder voltar
para poder voltar (Sergio Cortes, fev/14)