O OLHAR

Outra cabeça volta a rolar

Existe sangue naquele olhar

Tudo parece desabar

Mas é apenas um começo

Do infinito tropeço

Daqueles velhos escritos

Sobre a existência de cada ser

Que não mais queria ser

Aquilo que parecia ser

Mas que não passava de ilusões

Posta em xeque no choque

Que a assistência da chuva,

Nada mais era, que o intervalo

De um ciclo natural das águas.

O momento marca o compasso

O tempo é um abraço

Alegria é o um cansaço

Da boca da noite sorrindo

Das maluquices estampadas no rosto

Quase pálido de susto,

Transfigurando em outros tempos;

Tempos de pé no chão,

Tempos de achar

Que todo tempo é bom

Para explicar algo oculta

Na solidez da pouco gramática

Existente naquele prático

Que muitos gostariam ter.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 11/02/2014
Reeditado em 26/12/2014
Código do texto: T4686978
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