PRUDÊNCIA

Ser ou não ser prudente!

Ter ou não ter medo!

De repente, não mais que de repente,

Há que se manter o segredo!

Minha vida é um livro aberto

Não tenho segredo nenhum a guardar

Já fiz dela um verdadeiro deserto

Como também um verdadeiro mar

Mas agora, como sempre, estou numa gangorra.

Não é medo; é prudência!

Éter os pés fincados ao chão

E ter sempre a paciência

De ter que domar o leão.

É um sentido fingindo da vida

É um rebolado que não tem paradeiro

É uma avalanche perseguida

Pela ideia de ser sempre o primeiro.

Aqui se registra o que não vê.

Aqui é o mais penoso sentimento.

Não é o medo pelo medo.

É prudência até do soprar o vento.

Aires José Pereira é mineiro de Salinas, poeta por gosto e por pirraça que acredita nas palavras transformadoras de homens e de espaços. Possui 12 livros editados e vários artigos publicados em eventos científicos e Revistas de Geografia. É licenciado e Especializado em Geografia pela UFMT, Mestre em Planejamento Urbano pela FAU-UnB, Doutor em Geografia Urbana pela UFU. É Prof. Adjunto do colegiado de Geografia do Campus Universitário de Araguaína - UFT; Membro efetivo da Academia de Letras de Araguaína e Norte Tocantinense; Pesquisador do NURBA e coautor do Hino Oficial de Rondonópolis - MT

Aires José Pereira
Enviado por Aires José Pereira em 11/02/2014
Reeditado em 26/12/2014
Código do texto: T4686976
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