A Maldição de um Chimpanzé.
Somos uma ramificação.
Do chimpanzé que deu certo.
Com o mesmo DNA.
Até com a mesma semelhança.
No tipo sanguíneo.
Com formação semelhante.
Do sistema ósseo.
As únicas não semelhanças.
Ficamos eretos.
E desenvolvemos a linguagem.
Então inventamos ideologias.
Criamos deuses.
O Estado.
Aprendemos criar instituições.
Como se fossem ritos divinos.
Com o objetivo de prender.
Aqueles que não aceitam.
A serem escravos.
E quando alguém rouba.
Fora da legalidade.
Prendemos como bandidos.
Mas aqueles que atingem a riqueza.
Roubando protegidos pela instituição.
São abençoados por deus.
O homo sapiens rico.
Conseguiu tudo o que tem.
Pelo mais absoluto mérito.
Essa ramificação do chimpanzé.
É o mais cruel ramo dos macacos.
Tem o caráter transviado.
Sustenta-se como fundamento.
A mentira.
É uma espécie sem caráter.
Que ainda teve a coragem.
De enganar a si mesma.
Inventado deus.
É o ato mais falso a aplicação.
De tal invenção.
Fundamenta-se a sua origem.
Como se fosse criação especial.
De deus.
Elevando ao máximo a ideologia.
Como imagem é semelhança divina.
Mentido para si e para os demais homens.
Porque essa variação do chimpanzé.
É apenas uma das variáveis da origem.
Produzida pelo mecanismo da evolução.
Da primeira célula mater.
Sem nenhuma diferença.
Do ponto de vista biológico.
De um cabrito.
E quando morto no mecanismo.
De mudança de estado preso.
A decomposição na natureza.
A respeito do organismo.
Sem nenhuma diferença.
De uma barata morta.
Edjar Dias de Vasconcelos.