Quero ver um disco voador
Se vivo, existo, se existo, subsisto
Se luto, se ganho, se conquisto
que mérito, que ganho há nisso?
Resvalo nas fendas do espaço
viajo na matéria escura...Isso não perturba
mas me cansa esse mundo de andanças...
Alinhamentos cósmicos não é predisposto de mudanças
Antes a demência de não ver o que se pode pegar
e desta terra apenas ver a grandeza na fúria do mar...
Me deixo cair na imensidão, de longe a terra é tão bela!
Mas um cordão de prata me puxa e me faz arder na atmosfera...
Queria eu poder ser uma partícula de poeira
mas ainda sim seria estrela
inevitavelmente nasci de uma explosão...
E meu espirito, esquecido de uma esfera perfeita
nas noites deste planeta anseia outra dimensão...
Meu primeiro amor foi o negrume do céu
o inimaginável brilhando em pontos pequenos
gigantesco passado capturado em presente existindo
Pois as estrelas que vejo já são corpos extintos...
Por que tão complexo este estado?
Algum dia hei de ver-me existindo em um lado...
este mundo paralelo, que parece fardo
tem ares de quimera para este cérebro mal acostumado!
Eu não li livros
não estudei tratados...
nasci predisposto ao mistério
e assim em negros buracos tenho mergulhado...
Olho o céu, escuto o cantar da noite
O luar me faz apaixonar, amo de toda minha alma este lar
do escuro véu da hora morta não tenho pavor
eu só queria, hoje, poder ver as luzes de um disco voador!
Se vivo, existo, se existo, subsisto
Se luto, se ganho, se conquisto
que mérito, que ganho há nisso?
Resvalo nas fendas do espaço
viajo na matéria escura...Isso não perturba
mas me cansa esse mundo de andanças...
Alinhamentos cósmicos não é predisposto de mudanças
Antes a demência de não ver o que se pode pegar
e desta terra apenas ver a grandeza na fúria do mar...
Me deixo cair na imensidão, de longe a terra é tão bela!
Mas um cordão de prata me puxa e me faz arder na atmosfera...
Queria eu poder ser uma partícula de poeira
mas ainda sim seria estrela
inevitavelmente nasci de uma explosão...
E meu espirito, esquecido de uma esfera perfeita
nas noites deste planeta anseia outra dimensão...
Meu primeiro amor foi o negrume do céu
o inimaginável brilhando em pontos pequenos
gigantesco passado capturado em presente existindo
Pois as estrelas que vejo já são corpos extintos...
Por que tão complexo este estado?
Algum dia hei de ver-me existindo em um lado...
este mundo paralelo, que parece fardo
tem ares de quimera para este cérebro mal acostumado!
Eu não li livros
não estudei tratados...
nasci predisposto ao mistério
e assim em negros buracos tenho mergulhado...
Olho o céu, escuto o cantar da noite
O luar me faz apaixonar, amo de toda minha alma este lar
do escuro véu da hora morta não tenho pavor
eu só queria, hoje, poder ver as luzes de um disco voador!