Eu vejo e não entendo
Vejo pessoas acorrentadas nas outras
Como se não pudessem viver só
com medo de tomar decisões
Ignoram os prés e deliram nos prós
Vejo pessoas entristecidas
Com raiva e uma ansia de gritar
Com vontade de sair de dentro de si
E de mandar tudo ir para aquele lugar
Vejo pessoas desgostosas com a vida
Em casamentos de fachada
Seguem a vida com cicatrizes
Fazem da tristeza suas moradas.
Vejo pessoas sem coragem
De dizer que não querem mais
De temer o desconhecido
Sem terem coragem de ir em frente, jamais!
Eu vejo pessoas na covardia da vida
E não entendo as suas lamentações
Aceitam parceiros viciados que nem se ligam
Do mal que fazem com suas relaçãos
Eu vejo muita coisa por aí
E não entendo essa falta de coragem
Como se ser feliz é algo impossível
Talvez essa sensação, para eles, é bobagem.
Talvez eu até entenda
essas cabeças pensando negativamente
Só não entendo os motivos
de gostarem tanto da infelicidade permanente.