LIVRE ARBÍTRIO
São dois os caminhos
Mas um só sei que devo seguir
Pois no outro seguirei sozinho
E assim não terei onde ir
Escolho o lado estreito
Porque o outro é largo demais
Se quiser meu castelo de pedra
Deverei ter sonhos reais
Pra ver cores e efeitos
Desde a brisa que move moinhos
Aos encantos de ares perfeitos
Como os cantos dos passarinhos
No jardim bordado de paz
Há um pomar de flores e pinhos
É o Fecundo quem me satisfaz
Com o doce sabor de Seu vinho
Porém, se o outro me proferir
Renuncio aos seus desalinhos
Ao tempo de me arrepender
E não permitir minha alma ferir!
Autor: Valter Pio dos Santos
20/Fev/2014