EM CENA ABERTA
Estou solitário em cena,
não tenho qualquer figurino,
nem texto que valha a pena,
na pele de um homem menino.
Filho de um sonhador
e mulher trabalhadeira.
Encontro nulo de amor,
fruto de uma brincadeira.
Desde pequeno sabia
o que queria pra mim.
Sonhava viver de poesia,
brincar com as palavras enfim.
Cresci, do meu sonho acordei,
pros palcos, da vida, levado.
O mundo que tanto busquei,
estou, nele, agora atrelado.