EM CENA ABERTA

Estou solitário em cena,

não tenho qualquer figurino,

nem texto que valha a pena,

na pele de um homem menino.

Filho de um sonhador

e mulher trabalhadeira.

Encontro nulo de amor,

fruto de uma brincadeira.

Desde pequeno sabia

o que queria pra mim.

Sonhava viver de poesia,

brincar com as palavras enfim.

Cresci, do meu sonho acordei,

pros palcos, da vida, levado.

O mundo que tanto busquei,

estou, nele, agora atrelado.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 06/02/2014
Código do texto: T4680202
Classificação de conteúdo: seguro