POEMA DO AMANHECER
Nasci absolutamente nu.
O que, em dentro aos véus surgi...
Somente a língua da vida, sussurrou-me:
“Seja bem-vindo”!
Aqui tem: estrelas voando felizes,
Castelos de inocentes injustiçados,
e deuses nevoentos – Cuidado!
Esta casa, de agora em diante
levanta-te as pálpebras...
Compete a ti saber decifrá-las.
No percurso do tempo,
leve o tabuleiro de ideias,
o balaustre para conduzir-te ao repouso noturno.
Cada forma, cada lâmpada, que acender! – aproveite-a.
O que produzires – exponha-los.
Caso contrário, interioriza-se e morre...
Não queixas-se, do rude violoncelo,
Em torno dele estão:
O que amou o que sorriu e o que lutou...
Não lamentar-se, fatalmente,
o herói, morrer por overdose.
Uma queixa produz mil conchas de vivo-mortos.
E, o que restar-te! – desenha com as tuas mãos,
pássaros e peixes voando...
Está escrito, no Livro Sagrado da vida...
![](/usuarios/15792/fotos/968846.jpg)
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Poema do amanhecer
![](/usuarios/15792/fotos/686944.gif)
Nasci absolutamente nu.
O que, em dentro aos véus surgi...
Somente a língua da vida, sussurrou-me:
“Seja bem-vindo”!
Aqui tem: estrelas voando felizes,
Castelos de inocentes injustiçados,
e deuses nevoentos – Cuidado!
Esta casa, de agora em diante
levanta-te as pálpebras...
Compete a ti saber decifrá-las.
No percurso do tempo,
leve o tabuleiro de ideias,
o balaustre para conduzir-te ao repouso noturno.
Cada forma, cada lâmpada, que acender! – aproveite-a.
O que produzires – exponha-los.
Caso contrário, interioriza-se e morre...
Não queixas-se, do rude violoncelo,
Em torno dele estão:
O que amou o que sorriu e o que lutou...
Não lamentar-se, fatalmente,
o herói, morrer por overdose.
Uma queixa produz mil conchas de vivo-mortos.
E, o que restar-te! – desenha com as tuas mãos,
pássaros e peixes voando...
Está escrito, no Livro Sagrado da vida...
![](/usuarios/15792/fotos/968846.jpg)
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Poema do amanhecer
![](/usuarios/15792/fotos/686944.gif)