ÁLBUM DO TEMPO
Ó céus dos tambores velados.
O tempo cobiçou-me a pele e o dente de marfim.
O bosque que habita a mim, já criou – produziu - escoou.
Sinto-me lúcido ainda! Mas a roseira ora murchará.
Isso é inevitável!
Tudo que eu mastiguei, desgastou-me...
Choca-me a guilhotina erguida, no final do túnel...
Não há limites para o tempo!
Rumina tudo.
O tempo, não cessa e ainda clandestinamente,
constrói a sepultura de seus afáveis navegadores.
Navegar no tempo é imprescindível...
É galopante, é migratório.
Mas, devemos ficar cientes,
Pois ele tem, os punhos implacáveis...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Álbum do tempo
Ó céus dos tambores velados.
O tempo cobiçou-me a pele e o dente de marfim.
O bosque que habita a mim, já criou – produziu - escoou.
Sinto-me lúcido ainda! Mas a roseira ora murchará.
Isso é inevitável!
Tudo que eu mastiguei, desgastou-me...
Choca-me a guilhotina erguida, no final do túnel...
Não há limites para o tempo!
Rumina tudo.
O tempo, não cessa e ainda clandestinamente,
constrói a sepultura de seus afáveis navegadores.
Navegar no tempo é imprescindível...
É galopante, é migratório.
Mas, devemos ficar cientes,
Pois ele tem, os punhos implacáveis...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Álbum do tempo