Verdade opaca

Quantos são os lisonjeiros em ares rudes e ásperos

Inimagináveis, o qual críticas são lançadas à terrenos férteis

Com malícias em meio a pensamentos bondosos

À benefício da maléfica ceifa do cultivador

Cores fortes dentre águas límpidas

Numa transparente verdade opaca

Lúcido no auge da loucura

Se esvaindo clamores de crenças íntimas

Mas se na escuridão a bondade se esvaíra

Mancebos com a iniquidade há de se esbanjar

Esguio são os passos indignos

E lento és a ciência do certo.